Gostava de ir ver o novo filme do Coppola pai

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É como mergulhar a cabeça dentro de um aquário. É assim que nos sentimos quando de repente acordamos e achamos que viver é um novo mundo onde as coisas acontecem. Fugimos para aquela realidade onde só existem as criaturas mais monstruosas, mais sexuais, mais loucas e irracionais. E sentimo-nos em casa. Lembro-me do filme Fur, quando o Leonard diz à Diane Arbus: "I was looking for the real freak".
Ela também mergulhou a cabeça dentro do mesmo aquário nesse altura. Foi como se alguém lhe dissesse, há mundos dentro deste, se a tua casa não esta, procura a tua casa. E por isso fugimos, ela e eu. Eu estou apenas no ínicio da fuga. Mas nós não viemos à existência apenas no espaço errado. Também viemos no tempo errado. O que está um chocolate a fazer na época dos rebuçados? Pergunto-me muito isto. Lembro-me de ter nascido de pernas para o mundo. Terá sido porque não queria nascer e tive a inteligência intuitiva para o fazer? Ou porque tive a noção que nascer de cabeça era uma idiotice que daria em moleza espiritual? Desculpem, é mera inveja. Queria dizer que era adoração da época, afirmação da vida neste espaço de tempo reduzido onde existo. Talvez que me queira ter morto à nascença? É isso. Talvez a primeira tentativa de suicídio tenha sido à nascença... Rio-me de tudo isto. Uma fica cismada nisto, a outra ri-se. A dividenda é muito bonita, como eu nunca fui nem nunca serei. Ela não deseja desaparecer porque nunca apareceu, e vive bem assim. Mas não me aceita. Nem eu a ela. E eu consciente. Ela inconsciente. Ficamos ambas a imaginar o insólito espectáculo de criaturas imaginárias, mergulhamos no aquário. Onde estão os nossos belos portentos?

Não os vemos, e o aquário não se torna realidade. Desvanecemos em paz.

Pensamentos acerca de mim e da Origem da Tragédia depois

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É engraçado. Fico aqui como idiota, a olhar esta coisa que passa que não é se não um mundo instável que já cá não está. Que foi. Desapareceu. Para onde foi? Não sei não vi. Viste sim, só não tinhas os olhos abertos. CALA-TE. Estamos em público. Ahah mas eles nunca aplaudem. Se calhar não gostam do que vêm. És tu. Incrível, a tua capacidade gramatical de discutir comigo. Dividenda é um mau nome: dá-me outro. Dás-me ordens. É uma vantagem de ser o homem pila. Dividenda é um nome óptimo. Porque está escrito num dicionário e tu és a enciclopédia? Enciclopeida também não era mau. Não sejas ordinária, estamos em público. Ah claro. A menina certinha. Mas afinal quem é o público? O oposto do silêncio? Então porque é que andas e não ouves o que os outros dizem? Vives dentro de uma bolha, mas ages como se eles existessem? Poupa-me. Não consigo discutir contigo agora. Deixa-me postar em paz no meu blog. Já sabes que te odeio. É recíproco.
Boa. Vai lá ser feliz masturbando-te ou lá o que fazes para ser feliz. Não me insultes. Cala-te porra!
[Silêncio]

Bom aqui vai o que eu pensei ontem acerca da origem da tragédia:

Não será o casamento entre os dois impulsos algo cíclico que se constroi e destroi como a própria vida? Será que a tragédia foi o que deu ínicio à dissolução de ambos os impulsos na vida real e concreta, sentimental e emocional do homem, ao transferir o casamento dos dois impulsos para o domínio imaginário da arte [Lá está ela a tentar escrever pulsões mesmo dando erro...é amoroso acctualy]?
Ou seja, a intelectualizar esteticamente os dois impulsos, acabou por lhes roubar o vigor, e foi preciso substituí-los por outra coisa. Sócrates percebeu isto intuitivamente (ainda não tinha ensinado o mundo a perceber intelectualmente e hoje estamos tão treinados que até rebolamos e fazemos de mortos em o Sócrates nos pedir, basta o Obhama o fazer, ou vermos uma coisa verde e fazêmo-lo. [Sempre a mesma ignorante, a tentar ultrapassar-me... Coitada, ela queria dizer antes um pedaço de papel, mas há quem use conchas...])

Mas quem é que disse que eu era instável? Quem foi a besta? [gargalhada]

Eu vejo em todos os lados o mini-bosque: a minha alma é verde

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O pão que as formigas comem...

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Olá sou de manteigas...

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Fugimos para manteigas vanessa?


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Tantas coisas bonitas...

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SEM PALAVRAS.


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O Gato da Rapunzel está desconfiado

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Momento: Presente

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Sou um anão a gritar
Do topo de uma falésia
Chamo pelo bicho doméstico que perdi.
E encho os pulmõezinhos de ar:
- PALAVRAS! PALAVRAS! PALAVRAS!

Na vã esperança de que elas voltem...