Faces Like Mine - Emilie Autumn (e mau hálito)

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Faces Like Mine
Emilie Autumn

You say you're curious
Can't leave a thing to your imagination
I wish you'd close your eyes
But oh you seem so serious
I should enjoy the sweet interrogation
You start to hypnotize me
I should not be telling you
I'm flattered by your interest
Who am I talking to
Could be the demon with a mask
Why should I trust in you?
I don't feel safe
I never did
But what else can I do
But what you ask?

Think of your darkest night
Think of your soul alone
If you can bear the sight
Think of the love you've never known
Yes, it's unusual
To live your life this way
All I can say
Maybe that's why you don't see
Faces like mine every day

You'd like to stir it up
Just like a sad, forgot until remember
I didn't ask for this
But still you hold me in your gaze
And from my lips
The moments I have captured
Still I'm in reminiscencance
From a place you'll never know
I find the strength to tell you things I hardly ever show
My mirror holds your severed tongue
But in your amber eyes
I see the the questions never end
I never could disguise
So why pretend?

Think of your darkest night
Think of your soul alone
If you can bear the sight
Think of the love you've never known
Yes, it's unusual
To live your life this way
All I can say
Maybe that's why you don't see
Faces like mine every day

Who will forget me?
No one knows I've done wrong
Won't you believe me?
'Cause I won't last that long
No, I
I wanna be quiet now
All alone
Back to my shadow
I'm gonna hide behind
The trouble in my mind

You say you'll stay around
You've finally found the answer to my story
Congratulations, love
So go ahead, decipher me
And solve the puzzle if you need the glory
I wish I could be of your kind
I need to be alone
To tell you how much you don't know
It isn't what I've done
But rather what I hold inside
Even if I give up
I won't be victim to your game
You're only free when you have nothing left

Think of your darkest night
Think of your soul alone
If you can bear the sight
Think of the love you've never known
Yes, it's unusual
To live your life this way
All I can say
Maybe that's why you don't see
Faces like mine every day
Every day

Este é o tipo de paixão

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Que me faz ouvir centenas de vezes seguidas a mesma música, num eterno e forte círculo de energias mútuas, a que dou e a que recebo... Sento-me numa pedra e fico a ouvir os barulhos em minha volta. Por quem me tomas, Por quem sou, Por quem és, Por quem existes. Existes? Eu existo. Digo-to com indignação, se ao menos a minha boca to dissesse. Toda eu seria flores e os frutos que se apanham quando o espírito é ou está nú e a alma estremece em arrepios. Seria, se a minha boca to dissesse. Que posso eu esperar que esperes de mim? Nada, nada que possa vir devolvido. Uma vez tudo é cortado pela raíz. E eu fico na crença de que já morremos ambos, antes de vivermos, ou então apenas eu morri, não quero cometer o erro de dizer-te eu quando podes nunca o ter sido nem eu ter sido tu. Silêncio. A chuva podia cair-me na face e eu ser apenas um sonho teu e tu um meu; antes mesmo de existires, esperei sossegada a tua chegada, e procurei em todo o lado a tua marca. Achas que não? Como se explica aquilo que nunca é explicável nem matemático mas puramente abstracto, puro negro, disforme, quente, profundo? Cheguei até ti. Eu sei isso. Mas como posso saber se algo meu aí ficou? Sinto-me com dúvidas. A carne doente é fraca, é sobre mim que os olhos na escuridão caem, é a mim que espiam. É de mim que duvidam. Tudo isto é um teste de paciência para o qual eu deveria estar preparada: Não estou, nem de perto, nem de longe, nem sei se a minha efeverscência alguma vez se dissipirá. É acerca disso que é tudo isto: as tuas dúvidas e as deles também. Uma vez que me sujeito, jamais deveria poder recuar. Mas eu não sou do tipo de sujeitar a lealdade à injustiça. E eles sabem disso. Mas eu sou amiga de ambos, e leal a quem me é leal. Não sou leal a quem me é desleal. E eu tenho os meus sistemas, os meus endevors fatídicos e metódicos e caóticos, que me fazem ser escrava da liberdade, da minha e dos outros, das minhas hormonas e de um conjunto esquizofrénico de outras inexplicáveis coisas que se traduzem naquilo que partilho com uns e com mais nenhuns. Raiva, amor, ódio. Sabes? Não tenho paciência para vampire shit and death guy stuff. Eu estou viva. Eu respiro, eu como, eu cago, eu peido, eu sinto, eu enervo-me, eu amo, eu preocupo-me, eu choro. E estou viva há já muito tempo e não me arrependo. Posso ter tido sempre motivos para estar viva? Mentira. Até os mortos andantes choram. A mim, esse argumento não me engana. Mas sem saber calo-me, até porque aprendo mais com o silêncio do que com o desgaste patético de palavras. E patéticamente sento-me, a amar-te cada dia menos, por ser viva, e impaciente, e no fundo, uma pequena personagem lasciva de algum romance de péssima categoria.

Esta é para uma pessoa a quem já dediquei um único post nesta coisa

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Ctrl c + ctrl v directamente para vós o meu galopante estado de espírito

Everyday I Love You Less And Less

Kaiser Chiefs

Everyday I love you less and less
It's clear to see that you've become obsessed
I've got to get this message to the press
That everyday I love you less and less

And everyday I love you less and less
I've got to get this feeling off my chest
The Doctor says all I needs pills and rest
Since everyday I love you less and less

Unless, unless
I know, I feel it in my bones
I'm sick, I'm tired of staying in control
Oh yes, I feel a rat upon a wheel
I've got to know what's not and what's real

Oh yes I'm stressed, I'm sorry I digressed
Impressed you're dressed to SOS
Oh, and my parents love me
Oh, and my girlfriend loves me

Everyday I love you less and less
I can't believe once you and me did sex
It makes me sick to think of you undressed
Since everyday I love you less and less

And everyday I love you less and less
You're turning into something I detest
And everybody says that your a mess
Since everyday I love you less and less

Unless, unless
I know, I feel it in my bones
I'm sick, I'm tired of staying in control
Oh yes, I feel a rat upon a wheel
I've got to know what's not and what is real
Oh yes I'm stressed, I'm sorry I digressed
Impressed you're dressed to SOS

Oh, and my parents love me
Oh, and my girlfriend loves me
Oh, they keep photos of me
Oh, that's enough love for me

Arte Erótica

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A perturbadora arte da linguagem corporal sem preconceitos. A pura expressão, coberta pelos moralismos púbicos...

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Olá, o meu nome é injustiça, daqui não saio e daqui ninguém me tira...

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Ora aí está um facto honesto por excelência. Estou honestamente farta destes senhores e destes humanos (quero eu dizer todos).
Espancam, matam, violam, e deixam os seus lados pobres, os seus lados nojentos, concurscarem os corpos e as faces daqueles que têm tudo para ter um futuro equilibrado. Estragam, em última análise. Oh que ingenuidade e patetice, pensará quem ler isto (se é que alguém lê). Deixem-me assegurar-vos que vos falta um bom esperma indesejado na cara, ou belas e expansivas marcas na coluna, ou queimaduras, ou mesmo um cadáver, para vos explicar o mesmo que eu. Se vos quereis conformar e dizeis coisas deste genero a vos mesmos e aos que vos rodeiam, isso é convosco, e vos desejo por isso as maiores infelicidades e agonias. Porque tanto a besta como a vítima estão limitadas á sua condição, mas vós, os atentos espectadores do teatrinho horrível, escolheis fechar os olhos à vossa própria incoerência. Sois justos, sois os melhores. Mas nunca agis de forma justa ou da melhor. Olhai-vos ao espelho, vedes glória, vedes magnificiência. Eu vejo podridão e dejectos nos vossos rostos. Poupai-me à vossa existência, sou eu que como espectadora das vossas existências fecho os olhos, a esse espectáculo de horrores.
E neste, onde a injustiça tem o papel principal, eu ergo-me da plateia e vou participar na peça também, ou por-lhe um fim, recusando-me a sequer considerar as vozes que me ordenam "senta-te e cala-te"...

Ingénua? Nova? Patética? Luto por causas perdidas?

Não, senhores, as únicas causas perdidas são vós próprios, os que achais que eu luto por causas perdidas...