The suicide doll stay alive

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Basta! Basta, basta, basta! Depois de mais uma infrutífera busca no hi5 (porque elas não são todas assim...), enjoei-me.
Farta de suicide dolls stay alive, farta de admiradores do Lavey, farta de neopagãos que devem ter tanto disso como eu de milionária ou de matemática, farta de pessoas que dizem que os seus livros preferidos são os únicos que leram, e leram porque alguém lhes disse, "olha é fixe aquele livro é muito gótico, lê!" - (e depois acham que parecem profundamente cultas...)
Farta das mesmas repetitivas imagens, dos mesmos artistas plásticos que desenham caveiras e sangue e pintam tudo a preto e a vermelho porque isso dá estilo, é muito dark, é muito goth, é muito whatever! (Vanessa e por isso eu te adoro, mais aos teus devaneios psicadélicos em folhas A4, as tuas trips coloridas de LSD)
Bolas pessoal, que cambada que anda aí! Às vezes isto deprime-me mesmo, pensar que todos os dias posso ser identificada como ouvindo a mesma música, gostando das mesmas coisas, os mesmos livros, os mesmos clichés, como se não houvesse vida nem arte além disso...!!!
Fui, vou e sempre irei procurar mais além disso. Procurarei sempre que algo não me satisfizer. Posso ler um livro porque alguém me indica, e sou influenciável, confesso, dou por mim a fazer por vezes coisas por influência de alguém (exemplo: sacar a discografia de Omnia, ler livros do huxley, do poe, do hoffman...), mas é apenas porque gosto ou admiro a pessoa que mo disse, porque confio nela acima de tudo, e no seu eu cultural, e vou analisar depois aquilo que essa pessoa me indicou, descobrir se gosto, se não, etc. E por isso, por exemplo, contínuo a achar que a melhor banda de folk que já ouvi até hoje é dazkarieh e não omnia... Mas confesso que Omnia vem a seguir...

Fiquem a saber que eu tinha 12 anos já lia Florbela Espanca, Fernando Pessoa foi antes, ficaram-se-me alguns versos na memória ("E as lágrimas que choro, branca e calma, Ninguém as vê brotarem-me da alma! Ninguém as vê cairem dentro de mim! - ou algo assim "E a minha boca, que antes tinha o cantar(ou rir??) das primaveras...-varreu-se-me o resto - "Ah!Que bom ter um livro para ler e Não o fazer! Ler é maçada, estudar é nada!")
...Lia e relia...
Por isso, fartei-me, aí aos 15, se bem que gostei bastante de ler depois a prosa da florbela espanca, ainda gosto, gosto bastante de contos ultra românticos a góticos, tipo

Por falar nisso!!! Desapareceu-me um livro :O Que choque!!!
Onde estão "As máscaras do Destino"??? Quem foi o bastardo ou a bastarda a quem emprestei e que nunca mais me devolveu??? Ah, que fúria, que fúria!!! Graças a Deus que mantenho um registo destas coisas, agora... (já não vejo esse livro faz anos...!!)
O que me lembra a listinha...

Sara Maria, não te esqueças de me devolver "Amor de Perdição"...

Tenho de ir conferir isto imediatamente!
Um abraço a quem estiver a ler isto, e um profundo agradecimento por me aturar estes devaneios!

Clarividências ou Antigas Novas Histórias

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Perante a ingratidão da justiça humana
E odiando cada homem e mulher
Porque destruíram. Porque mataram.
Ele sabia que ao fazê-lo a sua morte
Assinava-se, num livro chamado esperança
E com o mesmo amor com que amava, matou.

O ser jorrou sangue para as mãos do seu criador
Como pude?! - perguntou-se, ao ver o ser desfazer-se
E ainda hoje se pergunta

Um rosto sem face?
Que estranho mundo é este em que os bebés nascem
Sem sentidos e sem valores?
A pomba cortou as asas no metal da chapa
Simples ignorância, demência humana
A verdade é que o sopro da morte cria fetos
Casas sem tectos e cestos sem asas

Guardar os portões do ser sem nunca entrar?
Que mundo confuso, de esferas esvoaçantes
Loucos! Loucos são vocês, suas bestas destruídoras
Os bebés nascem com vontade de abraçar a vida
Mas eles não sabem... São pessoas sem rosto
Mas com pontos... pontos que Deus deixou sobre a sua pele?

()


Quis a verdadeira folha, ao esvoaçar,
Que o amor daquele ser, aquilo que Era,
Criasse duma esfera um ser.

Calor, vida, o poder da Criação, o carinho do
Criar
Não é o que qualquer homem quer?
Personalizar Deus em si?
Divinizar-se?

Dia das Bruxas (ou pseudo poesia...)

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Dia das bruxas

Mais um dia calmo.
Cada qual quer libertar os seus egos.
Para outros.
Idiotices.

E eu, eterna espectadora
Dum espectáculo a que nunca assisto.

O que trará a noite?
Não sei - e tu, saberás?
Será que pensas em mim em pijama?

A televisão monocórdica
É um distractivo necessário
Da podridão do ser.
Nem olhas, nem choras.

Mas eu estou lá para te proteger.



(Novembro de 2008)

Desiludida

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Lembrei-me de repente que por um estranho golpe de sorte fui no outro dia comprar tomos de BD na livraria gil paes de torres novas a 1€ cada. Mas que também, esse golpe de sorte era desconfiável, visto que comprei séries (por exemplo, a "Sambre") sem todos os volumes, e agora será um trabalho de paciência, espera, procura e intuição para os encontrar, perdidos nalgum volume de alguma livraria antiga, ou alfarrabista. Pode ser que ainda nas férias da páscoa me dedique a percorrer os alfarrabistas em Lisboa. Entretanto há um tipo na net a vender os volumes todos dos "Passageiros do Vento". Fico na dúvida se hei-de comprar ou não... Afinal já tenho um volume, mas como achar os outros 4? Da edição antiga já eram... E quanto aos companheiros do crepúsculo? Parecem ter desaparecido do mapa completamente... Também não estranha. Li algures na net que a última tiragem de exemplares foi impressa em 1990... Só eu para vir desenterrar estas "velharias"...
Ai que sede de ler, que é exactamente o que irei fazer! E isto também me recorda...
Se educarmos uma criança com os antigos mitos, as antigas histórias, os antigos deuses, ela crescerá com um vínculo forte, ela terá a sua ligação forte, e não estará morta como está agora na modinha na modernidade... Essa é a importância do mito. Estranho é que uma criança se auto-eduque, como eu fiz, procurando histórias antigas, "pagãs", estudando as antigas religiões e as suas histórias, os seus símbolos, os seus mistérios...E isso não podemos esperar de nenhuma criança :) por isso é melhor que alguém as ensine :)
Em vez de falsos moralismos e de uma religião hipócrita que lança os espíritos mais ou menos despertos no caminho da desconexão, da morte, da amorfodidade! Devemos desconfiar sempre que alguém nos diz para negar as trevas e depois assume a totalidade como sendo a luz... A totalidade não é apenas uma, mas isto estou sempre eu a repetir...


E agora, uma simples pergunta, talvez para aquele que diz não ser deus, mas depois tem uns tantos a pulsarem-lhe nas veias...

Que forma têm os deuses? (E mais, do ponto de vista corpóreo, um deus é um corpo, um corpo que vive, talvez um dia, talvez um tempo, e o seu mito perdura, e conta-se e reconta-se aos outros, para tentar demonstrar a quem ouve os limites da servilidade espiritual, e o ínicio da liberdade, e além disso (atenção à palavra ALÉM), um deus é também algo que se prolonga, algo que pode viver eternamente, por exemplo, através da demonstração de forças, ou do domínio delas, como alguém me disse :) mas algo que se prolonga em duas dimensões, a espacial e a temporal... E os deuses têm também por hábito reconhecer os seus iguais... e Criarem histórias e enredos com esses iguais...)

Lenda dos Marinhos - Lendas de Portugal

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A família dos Marinhos já é muito antiga em Portugal, e está associada a uma velha lenda:
Um fidalgo de nome D.Froilão ou Froiaz, que era caçador e monteiro-mor, andava um dia a cavalo com os seus escudeiros, perto do mar, em perseguição de um veado. É então que repara numa mulher adormecida sobre a areia. D Froiaz aproximou-se e reparou então que ela não era nada menos que uma sereia, e belíssima...!!! A sereia, sentindo-se observada, acordou em sobressalto e tentou escapar para o mar, porém, os escudeiros de D. Froiaz apanharam-na. D Froiaz colocou-a presa em cima do cavalo e cobriu-a com um gibão. Levou-a para o castelo, encantado com aquele ser que o mar lhe trouxera. Pediu ao capelão que a baptizasse e escolheu-lhe o nome de Marinha, a dona vinda do mar. D. Marinha era tão formosa que D. Froiaz passou a viver com ela como se ela fora sua mulher, e tiveram um filho (o primogénito de D. Froiaz). Marinha era muda, e apesar dos muitos esforços de D. Froiaz para que Marinha aprendesse a falar, ela permanecia muda. No entanto, os olhos da sereia eram muito expressivos e tornavam todas as palavras desnecessárias, revoltos de amor e ternura.
Na vespera de S. João o castelo alvoraçava-se com a azáfama dos preparativos: começavam-se a fazer grandes pilhas de lenha e a acender as fogueiras. D. Marinha e o filho estavam a passear pelo terreiro, observando todos os preparativos, quando D. Froiaz pega no menino e faz menção de o atirar às chamas da fogueira. Na aflição, Marinha grita estridentemente: "Filho!!!!"
Ao fazê-lo, salta-lhe um pedaço de carne da garganta, e desde aí Marinha passou a falar naturalmente, esquecendo a linguagem silenciosa e vital do mar. D. Froiaz e Marinha casaram-se, e em honra a este dia feliz, baptizaram a criança de João Froiaz Marinho.

Lenda de D.Sapo - Lendas de Portugal

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D.SAPO (esta lenda tem várias versões, como todas, aliás...)

Mas resumindo: Algures na região de Ponte de Lima, no Norte de Portugal, existia um senhor muito poderoso e rico, dono de muitas terras e gentes daquela zona. Esse senhor, chamar-se-ia D. Egas Pais de Penegate, contemporâneo do conde D. Henrique (lá para o século XI, hipoteticamente), e teria até sido excomungado por comportamentos incestuosos.

Ora, antigamente, como deverão saber, existia um velho costume bárbaro que "apesar de consagrado pelo uso, e abuso, era fortemente combatido, sempre que possível, pela parte visada no insulto".
D. Egas era então senhor das terras e das gentes e como tal tinha direitos de vida ou de morte sobre os seus vassalos. Mas também se arrogava a outro direito: o de ser ele a desvirginar as donzelas suas vassalas antes dos casamentos.
E pior, depois do acto em si, mantinha-as cativas o tempo que ele bem entendesse. Ora isto provocou a ira dos seus vassalos, que se sentiam ofendidos e não suportavam as ofensas às suas mulheres, filhas, irmãs, etc. Mas também não podiam simplesmente revoltar-se e matar D. Egas, já que ele estava directamente protegido pelo rei, e matar D. Egos resultaria certamente numa desastrosa perseguição ao povo daquela região.
Então enviaram um homem ao rei com um pedido invulgar: se o rei lhes dava autorização para matar um horripilante sapo que andava a violar todas as donzelas da região. O rei estranhou o pedido mas concedeu-lhes autorização.
Mataram então D. Egas, que a partir daí foi engenhosamente chamado de D. Sapo, e as donzelas a partir daí puderam casar e serem APENAS violadas pelos maridos, e por mais ninguém :)

E foram todos felizes para sempre... xD

Lenda de Almaceda - Lendas de Portugal

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Almaceda é uma pequena localidade em Portugal, junto a Castelo Branco. Antigamente, não existia lá nada nem morava lá ninguém: eram terras de dois irmãos, D. Rodrigo e Madalena, orfãos de pai e mãe, que habitavam nas redondezas. Aborrecidos, costumavam fazer correrias a cavalo na sua montada preferida. Certa manhã de Março, num dos passeios habituais, Rodrigo reparou num ponto estranho à paisagem e foi observar mais de perto o que era. Madalena estranhou o atraso do irmão e perguntou-lhe o que observava ele. - "Ali à frente, ao pé daquele arbusto, olha uma caveira!" "Anda daí, vamos cumprimentar a caveira!"
Madalena ficou cheia de medo e quis-se ir embora, mas o irmão, divertido por ver a irmã em aflição, disse "Grande medrosa!Nem pareces minha irmã! Não vês que é só uma caveira que ali está? Que mal te poderá fazer?" ao que Madalena respondeu:
-"Tem respeito! Mas de onde terá vindo?"
- "Ora, do cemitério, veio dar um passeiozinho, estava aborrecida!"
- "Acaba já com isso!"
- "Mas que disparate esse medo todo, são apenas ossos do corpo humano! E já agora, se a pobre saiu do cemitério por estar aborrecida, vou dizer-lhe que moro aqui perto e que me aborreço também. Vou convidá-la para jantar hoje connosco!"
E Madalena, em aflição e com medo, esporeou sem demora o cavalo e partiu a galope para o castelo. Mal tinha Madalena partido a cavalo, ria Rodrigo à gargalhada, e já ouviu uma voz rouca e profunda, vinda não se sabe de onde:
-"Cavaleiro! Não quero de modo algum ser deselegante. Se te diverte, podes ter a certeza de que não faltarei ao teu jantar de hoje...!"
Em aflição, Rodrigo, semi-louco de medo seguiu para um mosteiro que existia lá por perto. Lá, confessou tudo aos frades e pediu redenção a Deus. Os frades, sem saber bem o que fazer, deram-lhe uma cruz; que a pusesse ao peito, isso protege-lo-ia do Diabo... E, reconfortado, pronto para enfrentar o hospede indesejado, regressou ao castelo, onde Madalena o esperava. Advertiu-a de que viria um convidado muito estranho para jantar (Madalena ficou cheinha de medo), mas que agisse em tudo normalmente. E logo se ouviram as pancadas do estranho convidado, que nada mais era que um vulto sem rosto mas com corpo. Convidaram-no a sentar-se a tomar parte no jantar, mas o convidado recusou. "Estou aqui apenas para te levar para minha casa, na Igreja" - disse a Rodrigo, com a mesma voz cavernosa. E seguiram ambos para a Igreja, onde o vulto o convidou a entrar para dentro de uma tumba. Rodrigo, intrigado disse "Mas as almas penadas não são enterradas na Igreja" - ao que o vulto lhe respondeu "Palerma, tu e os que me enterraram aqui! Julgaram-me bom em vida mas só Deus sabe de mim e dos meus pecados, e por isso me condenou! E como troçaste de mim agora vais descer para saber como se janta nos meus domínios!" Rodrigo, já em pânico, diz: "Que Deus me acuda!".
O vulto praguejou e disse: "Se não fosse essa cruz que trazes ao pescoço, obrigava-te a vires comigo!" e depois, a sua voz acalmou-se e disse: " Fui como tu um aventureiro sem escrúpulos e sem respeito pelas coisas sagradas. Foi assim que comecei, zombava de tudo. Que a minha pena te seja um alerta! Cada vez que falares a um corpo sem vida, lembra-te que a alma que o habitou pode necessitar de auxílio. Em vez de escarnecer... reza! Que a tua alma ceda à caridade e compaixão pelos mortos! Que a tua alma ceda à verdade que te digo! Que a tua alma ceda e o orgulho que até hoje demonstraste se transmude em amor aos outros...!"
E dizendo, isto, entrou na tumba, que se fechou, deixando a Igreja em silêncio pesado. E Rodrigo, meio doido daquilo que tinha vivido, saiu a correr da Igreja, até ao castelo, gritando " - Que a tua alma ceda! Que a tua alma ceda!" e durante meses, a única coisa que foi capaz de dizer foi isso mesmo "Queatuaalmacedaqueatuaalmacedaqueatuaalmaceda"
E ao fim de alguns meses, recuperado da experiência, reorganizou a sua vida e distribuiu aquelas terras pelos pobres e pelas pessoas simples, que entretanto lhe passaram a chamar "Almaceda" e mais tarde deram o seu nome à população fundada graças à generosidade daquele fidalgo que os auxiliara.

Paixões ainda pouco desenvolvidas...

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...Descobri esta bailarina, impressionou-me, :O

Preocupações dos Pais Modernos

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Sou tão emo...naaaaaaaah...........

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Dia Mundial da Poesia

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É só para dar os meus parabéns à poesia... Hoje é o dia mundial da poesia, viva... Depois completo este post :) com pseudo homenagens...





O Monge e o Passarinho - lendas de Portugal

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Um monge leu as seguintes palavras na bíblia "Mil anos à vista de Deus são como o dia de ontem que já passou" e ficou sem as compreender. Questionava-se, tentava encontrar em si aquilo que explicasse as palavras que tinha lido. Concentrou-se nelas enquanto integrava o coro do mosteiro. É então que ouve além das vozes do coro um chilrear maravilhoso e divinal de um passarinho. O monge segue o som do maravilhoso chilrear para fora do mosteiro, até que encontra o passarinho numa árvore, e senta-se debaixo da mesma árvore, apenas a ouvir a musicalidade do chilreio do pássaro e ainda concentrado nas palavras que havia lido. Passam alguns instantes ou assim parecia, e regressa ao mosteiro. Mas qual não é o seu espanto quando ao chegar ao mosteiro, se apercebe que já não conhece ninguém, nem mesmo o abade! Então o abade tem a ideia de confirmar os registos antigos do mosteiro...e descobre que aquele monge tinha desaparecido daquele mosteiro há cerca de 300 anos, sem nunca mais ser visto...!

Fate of Montains

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Here lies my grave
Poisoned with fears
Dancing in chains
My fate revealed

Losing my strength
Understanding the signs
Only I remain
In this mountain of mine.

:'(

Hoje é dia de choradeira e ninguém me demove...

Obrigada, Husserl

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O argumento final...


Irracionalista da Modinha, tipo Empirista, Eu Não Quero Pensar Porque Isso é Chato e Eu Sou Muito Artista

Filósofo

IMEENQPPICESMA - Para que é que servem essas coisas todas, para que é que pensas tanto e andas aí a filosofar, se depois na prática não vais ter nenhuma resposta, porque é que fazes perguntas que já sabes que nunca vão ter resposta, isso é estúpido, isso não tem valor, blábláblá

F - porque eu não sou um porco egoísta como tu e tenho a noção de que se toda a gente agir socialmente como tu, ou cientificamente como tu, não se vão questionar, que é certamente uma coisa que tu, meu grandísssimo porco irracional, abominas. Se toda a gente agir como tu o que se passa é que o mundo será uma grande porra, sem lógica nenhuma, uma anarquia muito má onde progressivamente vamos deixando de ser humanos e passamos a ser animais, meu caríssimo, bestas como tu. E eu amo as pessoas e amo a vida, não sou como tu, um hipócrita, que diz coisas destas para parecer bem e sofisticado, mas não percebe o seu sentido mais profundo. E como amo a vida e as pessoas quero que tudo isso continue depois da minha morte, e muito depois da minha morte, e para isso, é preciso que eu coloque perguntas às quais nunca vou ter respostas, para perceber que existem coisas mais importantes do que EU ter as respostas, que sou apenas um animal muito limitado, sua besta animal não pensante.

Agora, vai lá consumir drogas e beber alcool e fornicar, fumar e estapifares-te de carro e de mota, para depois ires às tantas da noite com os amigos ao macdonalds, só porque a eles lhe apetece e vocês são muito radicais e rebeldes, e depois pinta uma grande tela sobre o como a sociedade está mal, sem perceberes que são tipos como tu que provocam a merda que acabaste de pintar. Ou faz uma gloriosa tatuagem do símbolo do partido comunista no pulso e depois, quando tiveres filhos, bate na mãe dos teus filhos e nos filhos também, bate-lhes até eles te odiarem e até não se conseguirem mexer, ou diz à tua mulher que ela não é boa a fazer nada, sobretudo se for num momento íntimo e ela estiver a chorar com dores, só para te sentires melhor contigo próprio, sem perceberes o que tens para te sentires tão mal e tão vazio, tão oco. És oco porque não tens objectivos além de ti próprio e das coisas que precisas, que procuras atingir. És oco porque és um animal, igual aos da selva. E o que eu te odeio, é que existas tanto...

É por amor

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É por amor que vou escrever a história do meu destino, é por amor que a vontade emerge em mim, emerge em mim como forma primária e como forma lógica e iluminada... "Tem sempre alguma lógica", tem, sim... Olhar para o escuro pode ser uma forma de ver melhor a luz... E eu sempre acreditei nisso...Está aí tudo o que eu sou. What I am. Olhar para o escuro pode ser uma forma de ver melhor a luz. Esse é o controlo, essa é a revolução, essa é a liberdade, essa é a esperança, essa é a força, maior do que te podem fazer ouvir, maior do que te podem fazer crer, quase ilimitada, e digo quase, porque está sempre subjacente ao amor. Escolho-me, escolho-me como criatura que escolhe amar, e amar conjuga os dois lados num propósito, trascende a luz e a escuridão, transcende a vontade e o tédio, a inércia e a luta...

Agora só falta tu escolheres-nos também. E deixares-te escolher-nos. E deixa-los escolher-nos.

E a vontade renova-se, os objectivos renovam-se, e eu sinto-me viva, e tenho prazer na luz, outra vez...

Ditirambo (Ou porque quero ir para artes do espectáculo)

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DITIRAMBO

Nas origens do teatro grego, o ditirambo (do grego dithýrambos, pelo latim dithyrambu) era um canto coral de carácter apaixonado (alegre e sombrio), constituído de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal, ou corifeu, e de outra propriamente coral, executada por personagens vestidos de sátiros, considerados companheiros do deus Dionísio, em honra do qual se prestava essa homenagem ritualista.
Ditirambo ("hino em uníssono"), consistia numa ode entusiástica e exuberante dirigida ao deus, dançada e representada por um Coro de 50 homens (cinco por cada uma das tribos da Ática) vestidos de sátiro (meio homem, meio bode, uma espécie de servo de Dioniso).
Os "sátiros" tocavam tambores, liras e flautas e iam cantando à medida que dançavam em volta de uma esfinge de Diónisos. Há quem diga que usavam falos postiços. Mas apesar do que se possa pensar, esta cerimónia era totalmente religiosa, uma espécie de hino no meio de uma missa. Também se acredita que haveria o sacrifício de um animal, provavelmente de um bode. (A ideia do sacrifício é conotativa pois representa a mudança humana de consciência animal, por assim dizer, para um nível de consciência mais elevado, realmente "humano" no sentido real da palavra. Isso explica-se pela simbologia da estrela de cinco pontas (pentagrama), que de cabeça para baixo faz ilusão a ideia de um bode (dois cifres, orelhas e barba), e no sentido normal a alusão a figura humana como mostrada por Da Vinci.)

À medida que o tempo ia passando, o Ditirambo foi evoluindo para a ficção, para o drama, para a forma teatral, como a conhecemos hoje. Quem dirigia o ditirambo ia juntando gradualmente relatos de façanhas de heróis que tinham passado grandes tormentos pelo seu Povo. Também as danças que no início seriam descontroladas e caóticas iam gradualmente passando a danças organizadas e elaboradas. Também se começa gradualmente a introduzir poesia no ditirambo.

Eu sei que isto é um pouco piroso, mas a minha fonte é a wiki: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditirambo

Cedido por um professor muito especial.* :)

Preconceitos Espirituais

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ESTOU FARTA. Farta. Farta que me julguem pela minha proximidade a determinados tipos de energia. EU tenho vontade própria e tenho livre arbítrio, mas toda a gente se parece esquecer disso, ou levar isso para um plano secundário, o que me enerva muito mesmo.
Eu sou aquilo que eu quiser ser, eu sou livre, e não é por ser "mais" ou "menos" poderosa que devo estar sozinha, que não mereço determinadas companhias, determinadas pessoas, por coisas que eu hipoteticamente farei ou faria... Sabem como é toda a gente esperar que eu haja de uma determinada forma quando eu quero agir precisamente da contrária? E pessoas muito próximas, e eu tentar explicar-lhes a minha vontade, mostrar-lhes a minha determinação, e mesmo assim continuarem a acreditar que eu sou um ser condicionado pelos tipos de energia que pairam à minha volta? O ser condicionado não sou eu, então...
Todas estas vozes me explodem na cabeça. Sento-me na cama na esperança de ter um pensamento bom ou um pensamento melhor, mas só consigo ouvir as vozes da reprovação, culpam-me por coisas que ainda não fiz, acreditando que um dia as farei, coisas impensáveis para mim, tão impensáveis agora como antes...Eu tenho livre arbítrio, e não me farão chorar, não, não desta vez... São momentos assim que me atiram cada vez mais para o vortex de onde não há retorno... Mas eu até posso descobrir forma de regressar, porque eu conheço a força da minha vontade, se calhar, muito superior à de muita gente que se acha iluminada, mas tem medo do escuro... É como um pentagrama... Podemos inverter os lados ao pentagrama, mas a figura mantém-se, é a mesma.O pentagrama é só um, pode ser rodado e girado, mas mantem-se o mesmo pentagrama, é só isso...

Faun - Egil Saga

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Porque é que lemos sempre as nossas qualidades no horóscopo?

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VÊ AQUI O TEU HORÓSCOPO GRÁTIS

A concepção

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Outro dos meus filmes preferidos...

A concepção, de 2005...Conta a história desordenada e fícticia de um estranho movimento: um movimento de pessoas que se entregam à arte de ser o outro e ser sempre outro, estar sempre em constante mudança... É daqueles filmes maravilhosos tipo quebra cabeças, que fazem uma pessoa pensar neles depois de os ver, seja quanto ao sentido dos próprios filmes ou quanto à forma, quanto à história...

Para quem gosta de desafios...

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Aqui está a minha parte preferida do filme:



Trailer:

Ion - O Efeito do verão

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Borboletas mortas e relógios... Será que alguém percebe?

Filme Noviembre

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E porque não partilhar??? :)

Esta é a minha parte preferida do filme...



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PARTE 02 - http://www.megaupload.com/?d=PNKEGVRK
PARTE 03 - http://www.megaupload.com/?d=ZGZI5BA7
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PARTE 07 - http://www.megaupload.com/?d=CDPIKTKN
PARTE 08 - http://www.megaupload.com/?d=LNPQ4EVE

Não precisa de pass...Não tem legendas...

Cliché: Somos felizes, egoístas, materialistas e conformistas...

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Actualmente,o que é mais valorizado pela sociedade, quando se trata dos atributos individuais de uma pessoa, já não é a vida, conduta moral nem atributos intelectuais ou do carácter da pessoa, mas sim aquilo que ela possui. Esses atributos podem servir de mera ferramenta ou utensílio para atingir o verdadeiro reconhecimento social: a posse de muitos bens. Aliás, é através dessa forma que os indivíduos são recompensados pelas suas acções - através da posse de muitos bens. A sociedade em que vivemos alimenta-se do consumo baseado na compra ou apropriação de bens, valorizando mais a aparência do que a existência. Qualquer mercado, como o da indústria dos cosméticos ou de vestuário fomenta o consumo e alimenta-se dele (tendo por isso uma dupla natureza constante). Esse fomento do consumo é feito instigando as pessoas a valorizar mais a aparência (e quando digo aparência não me refiro apenas à física, mas à aparência de felicidade, de alergia, de fartura, etc...) Tudo é descartável e o predomínio de estilos de vida sedentários, sem capacidade de iniciativa, exprimem muito bem o infortúnio em que caiu o valor da existência relativamente ao valor da aparência de que se existe. Pouco importa o que fazemos, desde que tenhamos o último videojogo e o um BMW. Aparentamos ter muitas coisas (coisas essas que só servem para nos distraír o intelecto, desviar a nossa consciência, calá-la com as gargalhadas do entretenimento gratuito. Uma consciência que nos contradiz as acções é incomodativa e deve ser silenciada...) e por isso somos bajulados e lisonjeados pelos nossos semelhantes, tão sedentos de distraír o intelecto como nós. Conclúo portanto, que vivemos numa sociedade (mundo ocidental), que para além de sobrevalorizar a aparência, desvalorizou completamente a existência... São os irracionalismos fashion do século XX e XXI. Caminhamos para um niilismo absoluto, onde a única coisa que nos mantém vivos e dá sentido à vida é a apropriação de bens, a procura incessante por um consolo (meta)físico que não está no consumo, e por isso a procura é cada vez mais incessante e desesperada. A única pergunta que resta mesmo é: "Para que dia marcamos o Apocalipse?" (Sendo que eu se não passar ao próximo nível num jogo qualquer acabado em ivon e se não vir o próximo filme do crepúsculo... não serei capaz de falecer sem fazer essas coisas, que preguiça...)

Uma arma: a arte

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(Retirado quase integralmente de composições de testes de Português...não significa que eu agora pense assim ou que pense assim eternamente, é uma espécie de apanhado de pensamentos...)

Não deveríamos considerar a arte como algo que nos influencia, mas como uma manifestação profunda do caractér humano, um prolongamento muito peculiar do ser. Deveríamos sim considerar a arte como o indício mais forte de que existe uma realidade subjectiva que transcende a existência física. A arte é a materialização daquilo a que alguns chamam de "imaginação" ou "sonhos. Mas essa "imaginação" e esses "sonhos" não passam de tentativas frustradas de linear o infinito e guardá-lo numa caixa, arrumá-lo num canto obscuro do nosso sotão lógico e mental. A arte é a materialização, através da consciência individual, da consciência colectiva, da matéria imaterial comum a todos os seres humanos e possivelmente, a todos os seres vivos. Nós não somos apenas "influenciados" por um filme quando o vemos, nós identificamo-nos com o filme,nós descobrimos aspectos da nossa personalidade ao vê-lo. A arte é criada por humanos e para humanos. Os aspectos da nossa própria consciência individual multiplicam-se por muitos outros indíviduos, aproximando-se de uma espécie de consciência colectiva criada pelo génio humano. Não é o "objectivo" de qualquer peça artística ser reconhecida como tal pelo maior número de indivíduos possível? Ao criarmos algo, seja um poema, uma música, um filme, um texto, temos a necessidade básica de o mostrar, divulgar, partilhar, exibir. Conhecer a opinião do outro; estabelecer uma consciência partilhada com ele. É essa a influência da arte nas pessoas: obriga a mente humana a expandir-se até alcançar o outro e obriga-a a aceitá-lo através do culto de si mesmo.
A arte é, por isso mesmo, uma arma muito poderosa reconhecida como tal ao longo da História e actualmente também. Cada vez mais fracturada e interventiva, poderá um dia a arte ser tão fundamental como a electricidade? Como o motor psicológico que faz com que os indivíduos aceitem a realidade?

Estes gatafunhos de pensamentos nojentos foram inspirados no filme "Noviembre"... Um filme muito bom sobre um grupo de teatro independente, livre e interventivo, desde o seu ínicio até ao fim trágico do grupo...

Entretanto, algo que me lembrei antes de me esquecer...

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Um vídeo que vi no 'tube e gostei... :)
Simpatizei...

Ion - Madre Protegenos

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E com esta música deixo as minhas esperanças e deposito-as nos destinos, nos outros destinos, dedico a todos os que têm a marca do sofrimento no destino, desejando-lhes esses outros destinos... Com o perigo de que a minha esperança se transforme numa menina inocente a correr nalgum filme a preto e branco, uma memória vaga do passado, uma coisa bela, mas condenada à partida... Uma flor, efémera...

"Madre, PROTEGENOS..."

Cartomancia com Baralho Normal

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Vou fazer sensivelmente ctrl c ctrl v de um site brasileiro (é sempre brasileiro o site) que encontrei na net, espero que seja útil a alguém, como foi para mim...É um método, eu não gostei do método de São Cipriano, São Cipriano era apenas um espírito chato, não um espírito resultante...


ESPADAS:
Representa ação, impulsividade, instabilidade, acontecimentos precipitados.
A espada corta e separa. Indica rompimento e falsas amizades. Regida pelo Sol.
Ás: Solidão. Clareza nas decisões. Determinação nas atitudes.
2: Separação de um casal, de amigos ou de sociedade comercial. Incapacidade de tomar decisões.
3: Derrota de nossos projetos. Separação. Sentimentos feridos.
4: Luta comercial, inveja, traição. Doença grave. Solidão. Repouso forçado.
5: Falsidade, delírio, loucura. Adversário. Humilhações.
6: Rivalidade amorosa e infidelidade. Busca de novos horizontes.
7: Momentos difíceis que se aproximam. Mesquinharia. Falsidade
8: Calúnias e desespero. Má notícia. Obstáculo. Inibição.
9: Perda de emprego ou prestígio. Preocupação. Ansiedade.
10: Falência e acidentes. Saúde abalada. Desilusão. Sofrimento

COPAS:
Dedicado ao amor, às amizades profundas, ao encontro. Regido pela Lua.

Ás:O amor próximo; perspectivas favoráveis; promessas amorosas e amor correspondido.
2: União, casamento, alianças duradouras. Afinidade. Amor correspondido.
3: Representa o brilho pessoal, o reconhecimento social. Nascimento. Bom resultado.
4: Apatia. Insatisfação. Desinteresse.
5: Lágrimas. Depressão e mágoa. Despedida. Relação incompleta.
6: Representa a felicidade, a alegria e o encontro esperado.
7: Ilusão. Fuga da realidade. Aventura amorosa.
8: Abandono. Projeto que não chega ao final. Despedidas.
9: Bem estar. Prazer de viver. Reconhecimento dos esforços.
10: Harmonia familiar. Tranqüilidade. Alegria. Concretização de projetos.


PAUS:
Indica instabilidade, lutas permanentes. Regido pelo Fogo.
Ás: Oportunidade de crescimento. Realização das esperanças
2: Indiferença. Apatia. Enfraquecimento numa relação.
3: Nova atividade. Empreendimentos bem sucedidos.
4: Triunfo. Segurança nos relacionamentos. Sociabilidade.
5: Autoritarismo. Competitividade. Antagonismo.
6: Sucesso e reconhecimento. Vitória. Desejo realizado.
7: Parceria ameaçada. Adversários. Concorrentes invejosos.
8: Felicidade assegurada. Novidades. Indica acontecimentos rápidos.
9: Demora. Obstinação. Medo das novidades. Prudência excessiva.
10: Opressão. Falta de perspectivas. Tensão.


OUROS:
Indica fertilidade, abundância e multiplicação. Ë regido pela terra.
Ás: Sucesso. Sorte. Realização.
2: Inconstância. Leviandade. Despreocupação.
3: Grande oportunidade, momento certo de arriscar.
4: Obsessão em guardar dinheiro. Egoísmo. Avareza.
5: Fracasso. União por interesse. Crise.
6: Generosidade. Tolerância e compreensão. Apoio recebido.
7: Boa oportunidade. Sucesso nos negócios. Esforço recompensado.
8: Criatividade. Aprendizagem. Início de uma atividade ou relacionamento
9: Realização. Satisfação. Lucro.
10: Prosperidade. Segurança. Tranqüilidade.

Viram-se as cartas para baixo, dispostas em linha horizontal e pede-se à pessoa que tire 20 cartas, de olhos fechados, de preferência. O tempo não é uma preocupação.
DISPOSIÇÃO DAS CARTAS:

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SIGNIFICADO DAS FIGURAS QUANDO ESTAS REPRESENTAM PESSOAS:
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SIGNIFICADO DAS FIGURAS QUANDO ESTAS REPRESENTAM CONJECTURAS:
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As cartas de figuras são as mais importantes, são como as personagens de um jogo de conjecturas, situações, energias, as outras cartas são a acção, a história, a energia... podem ser muitas coisas, vai da intuição de cada um depois, os métodos podem ser adaptados, readaptados, reinventados, depende do método que funciona para cada um. As cartas são sinais pedidos e muitas vezes concedidos (por vezes não são...), há que interpretá-los, claro...
As cartas vão-se virando horizontalmente. Supostamente,

A primeira linha horizontal (cartas de 1 a 6 ) representa a situação amorosa e afetiva do consulente.

As colunas 1 e 2 referem-se ao passado. As colunas 3 e 4 referem-se ao presente e as 5 e 6 mostram o futuro próximo.

A segunda linha horizontal mostra a saúde do consulente.

A última irá falar sobre as finanças, trabalho, realizações pessoais, bens materiais.

As cartas 19 e 20 falam da regência do momento, ou seja, das energias favoráveis ou desfavoráveis que comandarão o caminho do consulente nos próximos 6 meses.

Mais não ensino pela internet, que também tenho que ter os meus mistérios ;)

Pensamentos vazios e Sonhos cómicos: mente sempre desperta

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O que define um pensamento vazio? O seu esquecimento progressivo e definitivo num dado período de tempo? Posso então afirmar com certeza que 99% dos meus pensamentos são completamente vazios. São, aliás, como sete ou oito fios que ocorrem em simultâneo e se dissipam no momento seguinte. Chego a desconfiar duma certa creatividade, mas apercebo-me que tal não passa duma crença: o facto é que esses sete ou oito fios, são pensamentos, ou origens de pensamentos, vazios. Lamento-o, parte do meu ego desvanece-se nesta inércia de expelir esta massa constante e infinita de pensamentos muito bonitos (no meu entender), mas inúteis. Deixo até escapar algumas metafóras, construídas da escolha aleatória de um fio premiado. Isto ocorre-me possivelmente nos momentos mais apropriados: na sanita (muitas vezes ocorre-me na sanita); na sala de aula quando me estou a tentar concentrar em me concentrar em algo que verdadeiramente não me quero concentrar; ao observar o aborrecimento comum, torrejano, perdão, devo considerá-lo maioritariamente global, dos comportamentos humanos convencionais; ao ler a cara de um desconhecido, ou simplesmente a tentar. Até a ler, por vezes, me ocorre. A ver filmes. Nunca pára.

Se aquilo que estou a ver ou experienciar está de alguma forma relacionado com arte, surgem-me, em vez de fios de pensamento, um aglomerado de música, imagem, som, e palavras. Iniciativas formuladas no final do pensamento (isto ocorre em menos de um minuto). Surpreendo-me sempre com toda esta complexidade, com estações, dias, noites, solsisticios, mudanças de hora, etc.

É frequente ter sonhos que mais se parecem com filmes dada a sua diversidade de elementos e complexidade da história. Aquele que me perturba mais é o do apocalipse. Geralmente costuma assemelhar-se mais a um filme de acção, onde sou obrigada a pilotar aeronaves e a lutar sobre uma pilha de latas de tomate em lata contra os ET's, que vieram exterminar a raça humana. Mas às vezes surge como um filme de terror, onde simplesmente toda e qualquer acção é inútil. O último apocalipse que sonhei, envolvia a expansão infinita de toda a massa na terra, todas a matéria, seres vivos e humanos também, estava simplesmente a aumentar de proporções a cada segundo, até chegar ao ponto onde o oxigénio acabava. Quando estavamos mesmo a respirar de joelhos, prestes a sermos esmagados por uma baleia azul, começámos a "esvaziar". E puff, acordei.

Mas não sonho só filmes de terror, não nos equivoquemos. Também sonho comédias.

Ontem sonhei com a caríssima Manuela Ferreira Leite (tenho suores frios só de pensar que esse homem tem boas possibilidades, considerando o bom espírito nacional, de ganhar as eleições). Até achei uma certa piada muito mordaz ao facto de essa comédia metafórica ter emergido do meu inconsciente.

A história começou num acampamento com amigos, antes de um concerto. Junto de nós passa um enorme grupo de meninos vestidos de amarelo, possivel ou aparentemente dos escuteiros ou qualquer campo de férias. Eles distribuem-nos um boné e um panfleto, que publicitavam qualquer coisa indistinta. Começo a ler o panfleto, mas o menino que mo distribuiu, aproxima-se de mim outra vez e pede-me, muito suavemente, como a medo da minha reacção, que lhe devolvesse o chapéu e o panfleto.

- Então mas olha que os meus piolhos já estão no boné. Isso não tem jeito nenhum. Vocês estão a dar isto.

- Eu sei, mas era só para veres - (de mansinho) - eu tenho que entregar isso.

(Já irada)- Ok, toma lá esta merda. Onde é que está a senhora ou o senhor que estão a tomar conta de vocês?

E ele aponta-me, nem mais nem menos, a senhora Manuela Ferreira Leite! A príncipio não me apercebi que era ela, mas quando vi quem era, ri-me, aproximei-me dela -ou dele [ela/ele seguia em fila indiana no meio dos meninos de amarelo, para uma casa que devia ser o posto de comando ou assim] (que para fiquem com a ideia estava maquilhada e vestida como na grande entrevista na 1 na semana passada, salvo erro. O cor de rosa do fato, aquele batonzinho... A tentar superar um travesti...) e perguntei-lhe se julgava que ainda estávamos no tempo em que era ministra das finanças. Ah e adivinhem lá o que ela me respondeu! NADA! Simplesmente olhou-me com aquela tentativa de sorriso cínico e não me respondeu, continuou a andar, e entrou lá para o posto de comando. Entretanto uma rapariguinha que se atrasou ficou a comentar comigo que de facto era uma estupidez eles pedirem de volta o panfleto e o boné. A manela saiu lá daquilo, e gritou-lhe que parasse de falar comigo e entrasse, como todos os outros, coisa que a rapariga fez prontamente. E eu, gritei-lhe de resposta:

- Pois, a mim não me pode fazer nada, pois não?

E assim acabou o meu sonho comédia política. O meu insconciente recusa-se, portanto, a sonhar parvoíces comuns como voar, e urinar. Pelos vistos as minhas preocupações inconscientes relacionam-se com o fim do mundo (também me preocupa conscientemente) e com a política.

Se quiserem usar algum dos meus sonhos para realizar um filme, é só contactarem-me. Vendo direitos de autor a preço bastante razoável.

Recomenda-se: The Men Who Stare At Goats

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É só para dizer que se quiserem perder tempo da vossa vida a ver este filme (que também não perdem muito, o filme é relativamente pequeno...), façam-no, o filme é muito bom, bastante engraçado, MAS NÃO VEJAM O TRAILER!!!

NÃO VEJAM O TRAILER. Porque depois há uma série de piadas muito boas no filme que ficam estragadas, a sério, o trailer é muito mau por isso, vai retirar brilho ao filme.
Mesmo assim, se insistirem em ver o trailer, vejam esta versão, que é "mais poupadinha"...

Reacção de Fã da Porra do Crepuscúlo a ver o Trailer de "Eclipse" ou lá o que é...??

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Achei isto demasiado engraçado, mais pelas legendas que outra coisa... fez-me rir muito.
^^

Conversa no Messenger com rapariga interessante (procura-se) ou então plasticidades minhas!

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O tédio é como a morte, é uma certeza, quando estamos confinados a coisas tão estúpidas como a escola, a perda de tempo suprema, empregos patéticos que metem dó, etc, etc. Aliás, é devido ao tédio, que a morte soa sempre bem, como aquela peça no armário que fica bem com tudo, tipo, espartilhos underbust...

Crítica social nos Maias (pobrezinho)

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A crítica social n’Os Maias é dotada de um carácter muito pessimista. É retratada a mediocridade cultural de uma sociedade que quer aparentar ser civilizada e cosmopolita (simultaneamente não tem orgulho de si mesma, não valoriza o que é seu, nem adapta a si o que importa). Para além da crítica social tecida através da educação, também os responsáveis pela mesma são retratados como culturalmente limitados: Sousa Neto, oficial superior da Instrução Pública pergunta a Carlos se em Inglaterra havia literatura.

Os políticos eram retratados como sendo mesquinhos, ignorantes ou corruptos (caso de Sousa Neto e do Conde Gouvarinho). Gouvarinho é retratado como dotado de má memória e sem fundamentos para as suas opiniões.

A crise económica do país é referida pela boca de Cohen (“o país vai num golpezinho muito seguro e a directo para a bancarrota”). Os homens de letras são retratados como boémios e dissolutos, distantes da realidade concreta (como é o caso de Alencar e de Ega). Os jornalistas são retratados como boémios, corruptíveis, sensionalistas, vivendo da calúnia e do suborno. As mulheres são retratadas como fúteis, adúlteras e imorais (Condessa Gouvarinho, Raquel Cohen). E claro, os novos burgueses, representados na pele de Dâmaso, como figuras ridículas que, sem se conseguirem adaptar à alta sociedade alfacinha, caem num insignificante novo-riquismo.

Através da crítica social, Os Maias também nos apresentam Lisboa, que se dissolve no espírito insalubre dos seus habitantes, incapaz de se regenerar, de mudar, de evoluir, de acompanhar a tendência do século.




IMPORTANTE: SOU APENAS UMA RECOLECTORA INGÉNUA DE INFORMAÇÃO. COMO TAL, AGRADECIA QUE DESCONFIASSEM SERIAMENTE DE TUDO O QUE É DITO NO TRABALHO E O CONSIDERASSEM APENAS MAIS UMA INFORMAÇÃO FANHOSA OU INCOMPLETA NA INTERNET. OBRIGADA. RESPEITEM O CONHECIMENTO, NÃO O VANDALIZEM!