"Poesias Caóticas"

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II - Viagem ao Futuro: A fuga

E por fim, eis que surge, ainda não estava o futuro lançado já me era dada a alternativa, ou eu a encontrei, ou foi ela que ma deu e então é sempre de desconfiar, sabe-se que as alternativas trazem consequências nefastas tantas vezes...
Ela pede desculpa por ter tão pouca consideração pelas minhas considerações, afinal, aquilo que lhe interessa é bem mais resumido que a mim. Peco pela complexidade. Mas não me redimo, será esse o problema?
Chá de maçã e canela, estarei a enlouquecer? Porque me sinto viva então? Deusa, por favor, não tragas a menina para a minha vida, não sou capaz ainda de a fazer conviver com isto, sabes também que ela será pior que eu, claro, que seria de esperar! Mais poderosa ainda, não sou capaz, ela sentirá, eu vou ensiná-la a fazê-lo, são os meus ideais, não posso, não consigo, não quero!
E eis que surge a alternativa, uma mão que me é dada, directamente do passado, e uma pergunta apenas "Lembras-te de mim?"
E eu deixo de acreditar em desconhecidos...
E ela ri-se.

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