Dia das Bruxas (ou pseudo poesia...)

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Dia das bruxas

Mais um dia calmo.
Cada qual quer libertar os seus egos.
Para outros.
Idiotices.

E eu, eterna espectadora
Dum espectáculo a que nunca assisto.

O que trará a noite?
Não sei - e tu, saberás?
Será que pensas em mim em pijama?

A televisão monocórdica
É um distractivo necessário
Da podridão do ser.
Nem olhas, nem choras.

Mas eu estou lá para te proteger.



(Novembro de 2008)

1 comments:

Anonymous said...

Sim...em rosa (que aliás é uma flor). A cor dos calções e a cor-do-rubor-da-tua-pele uniam-se, e faziam a imagem que me reside na memória. Cheia de triangulações perfeitas entre esse cor-de-rosa e as variações acima e abaixo dessa pequena infinitude cromática. Na lembrança, não preto e não branco, não vermelho ou roxo, é aquele rosa. É aquela rosa e aquele azul de quando te via a amanhecer.

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