Clarividências ou Antigas Novas Histórias

| |
Perante a ingratidão da justiça humana
E odiando cada homem e mulher
Porque destruíram. Porque mataram.
Ele sabia que ao fazê-lo a sua morte
Assinava-se, num livro chamado esperança
E com o mesmo amor com que amava, matou.

O ser jorrou sangue para as mãos do seu criador
Como pude?! - perguntou-se, ao ver o ser desfazer-se
E ainda hoje se pergunta

Um rosto sem face?
Que estranho mundo é este em que os bebés nascem
Sem sentidos e sem valores?
A pomba cortou as asas no metal da chapa
Simples ignorância, demência humana
A verdade é que o sopro da morte cria fetos
Casas sem tectos e cestos sem asas

Guardar os portões do ser sem nunca entrar?
Que mundo confuso, de esferas esvoaçantes
Loucos! Loucos são vocês, suas bestas destruídoras
Os bebés nascem com vontade de abraçar a vida
Mas eles não sabem... São pessoas sem rosto
Mas com pontos... pontos que Deus deixou sobre a sua pele?

()


Quis a verdadeira folha, ao esvoaçar,
Que o amor daquele ser, aquilo que Era,
Criasse duma esfera um ser.

Calor, vida, o poder da Criação, o carinho do
Criar
Não é o que qualquer homem quer?
Personalizar Deus em si?
Divinizar-se?

0 comments:

Post a Comment