A responsabilização: Nunca é demais relembrar o inimigo!

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Clichés críticos não existem, meus caros...

Certo dia comentei com uma amiga que pareciam só existir autómatos na escola. Estava á espera que discordasse, que dissesse que os autómatos éramos nós ou que me pedisse para explicar, mas não, concordou de imediato, olhos muito abertos, o que geralmente quer dizer “ai tu também?”
Acabámos por chegar á conclusão que ambas pensávamos da mesma forma: as pessoas de tão apáticas que são parecem máquinas com respostas já programadas.
Parecem ter perdido a capacidade de raciocinar por si próprias e de reagir a estímulos fora do programa. Ou seja, se acontece algo que não estava previsto (apenas se for algo de dimensões extremamente importantes), as pessoas até são capazes de detectar que algo não está bem, e até são capazes de comentar, mas perderam a capacidade de agir. Esperam sempre que outro venha e faça por elas; é curioso porque não se apercebem que pensam todas o mesmo, e que logo, se não fizerem elas ninguém mais o fará. Mesmo as coisas que supostamente querem, começam a ser cansativas: é que todas as coisas dão um trabalho imenso a alcançar. Então, sentemo-nos no sofá a falar da telenovela de ontem ou de algo completamente irrelevante. Calmamente a oportunidade de fazermos algo por nós próprios vai passar e então podemos dizer que: “como já a perdemos não vale a pena pensar nisso…”
Nem sei se pode classificar como um “deixa andar” bem típico e português, é que me parece que as pessoas nem têm a noção que deixaram andar alguma coisa. Passou-se algo, mas como já passou, não vale a pena pensar nisso…
Chegámos á conclusão que ambas achávamos a maioria da sociedade que observamos um mundo de autómatos que se limitam a responder ás suas necessidades biológicas e de chamar a isso “vida”.
Não podemos ficar apáticos como se a nossa vida se tratasse de um espectáculo onde somos apenas o espectador: Há que agir.
Há que transformar a nossa vida num espectáculo, onde dirigimos e participamos, como personagens principais...

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